quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Paperman

Esta curta-metragem da Disney é formidável!

"Vale a pena ler um livro"

Apesar de me ter rendido aos livros em formato digital, gostei  muito deste artigo de opinião de Luís D. Patrício publicado no Público (de 20 janeiro).

"O audiovisual continua a alastrar a sua intervenção e com a sua enorme capacidade sedutora continua a chegar a muitos cidadãos. De entre os diversos conteúdos acessíveis no moderno audiovisual podemos destacar o livro eletrónico, uma novidade que vai naturalmente ganhando novos adeptos.
Mas sabemos como o mundo da eletrónica evolui vertiginosamente.
Rapidamente um utensílio fica desatualizado, passa de moda, sendo colocado facilmente de lado pelo utilizador que ambiciona manipular o que surge de mais recente, utilizar o mais moderno. Mesmo reconhecendo-se que um utensílio tem validade, troca-se por já não oferecer o estímulo da novidade.
Um livro eletrónico, apaga-se ou então, qual ficheiro colecionável, arquiva-se num local como grão de areia.
Mas um livro de papel…
Vale a pena ler um livro, folheá-lo, é uma relação mais quentinha.
Na montra ou no expositor dá-nos uma imagem e quando lhe pegamos tem um volume que se sente facilmente a três dimensões; tem uma capa e uma contracapa, dura ou mole, tem um odor, porventura um cheiro a novo, e tem um conteúdo que lido e entendido pode acompanhar uma vida.
Um livro de papel pode passar a fazer parte de quem o lê, das suas atitudes, dos seus sentimentos e emoções. Pode tornar-se numa companhia que pelo menos, havendo claridade está sempre disponível para permitir uma relação de intimidade mais ou menos prolongada com os conteúdos que estão escritos, e com as mensagens desencadeadas no leitor.
Um livro é um objeto com história, com um antes, um durante e um depois e sendo um livro de papel, não passa de moda, porque ao ser lido está na moda de quem o lê. Oferece materialmente uma estabilidade de relação com o leitor que é muito mais segura, fiel e palpável do que o virtual.
Um livro de papel olha-se e vê-se, abre-se e fecha-se, toca-se e sente-se, no todo ou em parte, ou página a página ou em várias partes.
Sente-se e pode-se ouvir o virar da página feito com um dedo porventura humedecido ou feito com vários dedos. E de seguida pode fixar-se a página virada afagando com os dedos, seja um livro de bolso ou um livro maior. E se teimosamente insiste em se fechar, com o polegar fazemos a pressão adequada para que se mantenha o livro aberto.
Um livro de papel pode-se estimar, há quem forre um determinado livro, quem lhe ponha uma capa para o proteger. Também se pode sublinhar e há quem o faça inúmeras vezes, como que a vincar o valor das palavras, a intensidade do pensamento ali escrito.
Um livro de papel faculta um sentido de posse, ou da estima, da utilidade, da memória para futuro, eventualmente reforçada com uma pérola como seja uma dedicatória que alguém escreveu para transmitir carinho, afeição, muita dedicação ou até e apenas respeito, de quem assina para quem o recebeu.
Há quem personalize a sua posse e lá escreva o seu nome e morada, ou quem lhe coloque um carimbo pessoal, familiar ou institucional.
Um livro para uma criança? Mas isso pode ser um bem extraordinário.
Um dicionário? Que maravilha para a criança passear os seus dedos, olhar, ver e adquirir conhecimento. Que bela pedagogia.
Uma criança pode colher da leitura de um livro benefícios que não colhe do ecrã do computador e da Internet, nomeadamente na manipulação das folhas reais desse objeto porventura facilmente transportável, que pode ser bastante resistente e bastante seguro, que pode ser sua pertença juntamente com muitos outros, e que também pode oferecer e trocar.
Tendo imagens fixas, não emitindo radiações, um livro para uma criança pode ter conteúdos que estimulam a fantasia, o imaginário, o interesse pelas histórias, pelo futuro, e que permitem armazenar informação selecionada e que foi escolhida pelos autores de quem o imaginou e construiu.
Sim, porque apesar de tudo, a publicação de um livro de papel passa por diversos intervenientes com critérios, com níveis de responsabilidade e de saber mais exigentes do que muito do que se pode encontrar no mundo da Internet.
Em boa verdade o crescente mega mundo universal da Internet tem outros critérios de publicação e de emissão do que está disponível. Sendo avassalador o seu imediatismo e poder de atração com som e imagem de qualidades extraordinárias, exige muito mais atenção e muitos cuidados perante o acesso de um clique feito por uma criança.
E a situação pode piorar deveras quando se trata de uma criança desprevenida e que não esteja acompanhada por quem a respeite, e ajude a escolher por onde navegar sem lhe provocar algum dano no seu mundo interno e relacional.
Há que reconhecer que de um modo geral, um livro de papel foi selecionado e está disponível com outros critérios e interesses, que podem nada ter a ver com os critérios e interesses de muitos dos materiais virtuais colocados nas redes/web".

Calvin e os testes


Às pintas!

Ontem o pequeno do meio brindou-nos com esta bela pérola: "Estou cheio de vírus, os meus glóbulos brancos vão atacar, direita volver 1,2, quem eu? sim, tu! Atacar o glóbulo com pintas, vamos!". O espetáculo "Viagem no corpo humano" descrevia as reações do corpo da Maria perante um intruso, glóbulo às pintas, vírus da varicela, o pequeno do meio aplicou na perfeição o que reteve do espetáculo!
Varicela "is in the house", como nenhum dos pequenos ainda teve, as próximas semanas prometem!

Padrões: na areia e na neve! Beautifull!

Utilizando pouco mais que um ancinho, o artista ambiental Tony Plann produz este belos padrões em praias inglesas. 








O artista Simon Beck passa os dias caminhando, utilizando raquetes, sobre os lagos congelados de Savoie, em França, criando estes belos e elaboradíssimos padrões.











Legos em movimento!

Bela experiência e poderosa: velocidade, distância, tudo "produzido" pelo nosso sopro :) Ideia simples e genial, com resultados formidáveis!


Crianças sem tempo para brincar: causas e consequências

Muito interessante, vale a pena ler o artigo "All Work and No Play: Why Your Kids Are More Anxious, Depressed"

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Isto é Matemática - 3º episódio, 2ª temporada

A Matemática do Euromilhões

Lance Amstrong: Street Art

Esta "caricatura", em Los Angels, transparece um pouco o sentimento de indignação e tristeza de muitos, admiradores ou não do ciclismo, perante as revelações de Lance Amstrong, na semana passada. Depois da luta contra o cancro, tornou-se um mito do ciclismo pelo seu desempenho e persistência, nomeadamente, na Volta à França mas afinal...

Rabiscos

Chloé Worthington é uma estudante universitária que, para se concentrar melhor, durante as aulas, faz uns "rabiscos" que são padrões geométricos, visualmente, muito apelativos. Podem encontrar mais "rabisco" no seu blogue.


P.s- Tenho gente muito concentrada nas minhas aulas!

domingo, 27 de janeiro de 2013

Mafalda e os chineses



Outra utilidade para molas da roupa

Molas da roupa com decorações originais por um artista português
Uma boa atividade para fazer com as crianças e dar asas à imaginação!







Um nível mais profissional é o projeto Tender do artista Martin Huberman que também utiliza molas de roupa pintadas nas pontas penduradas em redes finas.


Bay Lights

Na Bay Bridge, em São Francisco, a partir de dia 5 de Março,e durante dois anos, poderá ser visto este espetáculo de luz todos os dias desdo o pôr do sol até à meia-noite. É um projeto de Leo Villareal, para comemorar os 75 anos da ponte, envolve 25 000 LED brancas programáveis que criarão padrões de luz sobre a baía. No dia 24 e 25 de janeiro foram feitos alguns testes! 

      

sábado, 26 de janeiro de 2013

Tubo by Mime-Matics

A interação e intervenção de um enorme tubo suscita a discussão sobre topologia e questões como: porque razão um matemático vê um donuts e o café como a mesma coisa, mas só come um deles! Carregar na imagem para ver o vídeo!


Mime-Matics é um espetáculo divertido, criativo e informativo que explora ideias matemáticas através da arte da mímica.
Mais um vídeo dos Mime-Matics sobre o infinito
  

Tiro de quem vive na redoma

Parece que o artigo de Henrique Raposo "As crianças não são hiperactivas, são mal comportadas" tem gerado alguma celeuma. Um post no blogue O arrumadinho (carregar para ler), um dos blogues da moda, sobre este artigo motivou este meu desabafo!


É normal as crianças brincarem, gritarem de excitação, falarem muito e alto e etc., está tudo descrito pela psicologia do desenvolvimento infantil, onde Piaget continua a dominar! Tal como é expectável, e sempre será, haver pessoas, com filhos ou sem filhos, velhos ou novos, que se sintam incomodadas com estes comportamentos normais das crianças, como se sentem, igualmente ou mais, incomodados por adultos que falam muito e alto, são inconvenientes e/ou desagradáveis, etc. O grau de tolerância é diferente de pessoa para pessoa!
As crianças, hoje em dia, não são iguais às de há 10 anos, nem há 20 anos como não serão iguais às das gerações futuras. Existem caraterísticas comuns, mas a forma como reagem e interagem são influenciadas/condicionadas pelos estímulos, gostos, apetências e objetivos que diferem de geração para geração, todos os pais têm interesses, vivências bem diferentes dos seus antecessores pelas mesmas razões.
Crianças mal comportadas sempre houve, é verdade, mas caso tivesse lido alguns estudos sobre crianças, este senhor depressa constataria que é um facto que as crianças de hoje em são diferentes das crianças do seu tempo, tal como se tivesse lido alguns estudos sobre o que se passa nas escolas hoje em dia, teria rapidamente percebido que os níveis de indisciplina são gritantes comparativamente com os do seu tempo, teria sido útil também se tivesse falado ou lido o que muitos psicólogos relatam dos problemas de autoridade e respeito que muitos pais têm na relação com os seu filhos, assim com se tivesse falado com alguns educadores de infância e/ou professores perceberia que o que Henrique Raposo relata não foge muita à realidade. Não é a sua realidade, não é a realidade do seu núcleo de amigos/conhecidos, ainda bem para si e para os seus. Mas, infelizmente, é uma realidade, por sinal, bem triste e recorrente, para quem lida com crianças e os seus pais, frequentemente, a nível profissional. Ao contrário do que afirma, muitos pais não se impõe, não por não se quererem chatear, embora também haja, mas por considerarem ter pouco tempo disponível para o seus filhos e, no pouco tempo que têm, não os querem contrariar por medo de perder o seu amor, por não quererem ser os maus da fita, porque ficam envergonhados por não saber lidar com as birras dos seus filhos em público e com a imagem que outros poderão ficar de si. Realçou o papel mais ativo do pai na educação dos seus filhos mas teve em conta o número de crianças, cujos pais são separados, que vivem em famílias completamente disfuncionais?
Estímulos, atividades para os tornar mais espertos e criativos? Para quê? Para corresponder às elevadas expectativas que os pais criam para elas e depois gerar frustração em ambos? Toda a criança, hoje em dia, é, ou tem de ser, um génio em potência e onde fica aqui o ser criança?! As atividades e estímulos são importantes para fomentar laços, para nos divertirmos enquanto família, para despertar a curiosidade, observar e contemplar, para lhes mostrar opções sem condicionar, nem direcionar!
Utilizando uma expressão sua, o “tiro” de Henrique Raposo foi bem mais fundamentado, certeiro e assertivo!

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Fire and Ice

Fotografias extraordinárias de John Gress dos resquícios de  um incêndio num armazém em Chicago (estava a nevar!)



Mafalda: na crista da onda do bem!


Sol: magnífico

A luz emitida pelo sol parece-nos amarela mas, na realidade, o sol emite luz de todas as cor, como demonstra a montagem realizada pela NASA, usando várias imagens do Sol em diferentes comprimentos de onda. Cada uma das técnicas de captação destaca aspectos distintos da superfície e da atmosfera solares. 


Carta de um menino para a LEGO

Vale a pena ler a carta mas, especialmente, a resposta da LEGO à mesma!

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